segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Bernardo Soares em Coimbra

Caros cidadãos de Coimbra,decidi candidatar-me à Câmara Municipal de Coimbra como exemplo para o País.
É nas cidades como Coimbra, onde se abusa e viola a sua identidade, a sua história e o seu património, que um verdadeiro português deve lutar.
Está em jogo não só o futuro da inigualável cidade de Coimbra, mas o da dignidade de um país.
Em nenhuma outra cidade se desbaratou tanto o seu património cultural, artístico e pessoal, através de uma total complacência com os que se servem da cidade para alcançar o que são incapazes de conseguir pelo seu esforço pessoal e pelo seu trabalho.
Em Coimbra é fácil existir. Sem qualquer trabalho visível e competência. É só necessário encostar-se a uma qualquer sombra da cidade. E a uns jogos florais.
É isso que têm feito, há décadas, os que, sem qualquer pudor, falam em nome dela. E dizem-se seus senhores.
Foi por ser consciente (e a consciência, meus amigos, impele ao trabalho) desta situação escandalosa que decidi abandonar o meu modesto posto de guarda-livros em Lisboa e vir dar o meu contributo para que Coimbra seja a cidade que alguns se esforçam por esconder: uma cidade viva e nobre à espera de pessoas entusiastas.
Contar com todos os que se dedicam à laboriosa tarefa de guardar a identidade e a grandeza de Coimbra, e devolver à cidade a elevação que ela merece é, a partir de agora, a minha principal tarefa.
É esse o meu trabalho. É essa a minha missão. É esse o meu grande projecto para os próximos 4 anos.
Desassossego puro. Em favor de Coimbra. Por Portugal.

O vosso futuro presidente,
Bernardo Soares

1 comentário:

  1. Caro Sr. Bernardo Soares

    Agora que se aproxima a data da sua expectável e exemplar eleição para a Câmara Municipal de Coimbra, desejo deixar-lhe aqui as minhas mais calorosas felicitações pela decisão tomada, bem como os meus maiores desejos de sucesso na nova missão.
    A coragem de assumir Coimbra e, por extensão, Portugal, como missão de Desassossego para mostrar a quem quiser (ou não) ver o quão vivas e nobres são as pessoas que valorosamente habitam este nosso País, é algo digno de um verdadeiro guarda-património. Uma mudança de posto que pouco se diferencia do anterior, pela alma de um verdadeiro protector das identidades, histórias e patrimónios, que passa a proteger não apenas aqueles dos livros que guardava, mas agora também os do País.

    Que o "idioma adâmico que todos entendem" abrigue a atitude e acção adâmica de que ninguém pode desobrigar-se.

    Com eterna amizade,
    Ruy Lince

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